Os dados mostram que a nossa galáxia, com suas cerca de 200 bilhões de estrelas, possui cerca de 46 bilhões de planetas do tamanho da Terra.
Do centro do universo à mera poeira da galáxia em apenas 1.900 anos! Será mesmo?
Após 5 anos de estudo, a NASA nos traz algumas informações importantes relacionadas ao nosso planeta:
- Nossa galáxia, a Via-Láctea, com aproximadamente 200 bilhões de estrelas ou sóis, contém cerca bilhões de planetas semelhantes à Terra;
- Planetas pequenos são muito mais comuns do que se imaginava e são predominantes na Via Láctea;
- Aproximadamente 1/4 das estrelas similares ao nosso Sol da nossa galáxia hospedam planetas como a Terra;
- Os planetas de tamanho próximo à Terra são, na nossa galáxia, como grãos de areia na praia: estão por toda a parte;
- Os dados mostram que a nossa galáxia, com suas cerca de 200 bilhões de estrelas, possui cerca de 46 bilhões de planetas do tamanho da Terra.
É importante destacar ainda que a pesquisa não inclui planetas nas zonas habitáveis e sim, tendo em vista a proximidade das estrelas que orbitam, apenas planetas em áreas consideradas muito quentes para a vida como a conhecemos.
Com isso, próximas pesquisas poderão mostrar que o número potencial de “Terras” pode superar e muito o de 46 bilhões.
Estraga Prazeres
Não deve ser fácil para algumas pessoas saber que nosso planeta não é tão especial e único assim como se pensava ou como muitos gostam de pensar. A NASA realmente é uma pedra no sapato de muitos. E por isso esses muitos vão continuar ignorando as novas descobertas sobre o lugar que ocupamos no universo.
A teoria do universo geocêntrico, onde a Terra era o centro do universo, foi compilada por Ptolomeu por volta de 100 d.C. e, por mais incrível que possa parecer ela ainda determina o modo de pensar de muitíssimos de nós ainda hoje.
Para diversas religiões, em destaque para o cristianismo, a Terra, além de ser o centro do universo, é a única coisa no universo. A mensagem subliminar passada a seus adeptos é exatamente essa e continuará sendo por muito tempo, visto que suas bases dogmáticas não teriam nenhuma sustentação se vistas e estudadas sob um prisma universal ao invés de exclusivamente terrestre.
A influência desse tipo de visão está presente em todos nós e determina, de forma inconsciente, nossa visão sobre o mundo e nosso papel dentro dele. Por mais que as informações cheguem até nós, elas parecem ricochetear como uma pedra lançada num lago. Basta olhar para aquilo que pensamos, dizemos e fazemos. Basta examinar nossas ações de forma macro para ver que, na prática, o ser humano ainda acredita que está no centro do universo.
Infelizmente esse tipo de visão insana não é mantida por acaso. Ela é a única que atende a necessidade e interesses dos poucos que lucram ao redor do globo. Estar no centro do universo, ser especial, único, é apenas mais uma forma de pensar dentre muitas outras que inseriram em você e da qual você nunca perguntou de onde veio…